#trabalhodelas - Camila Fontenele de Miranda

* #trabalhodelas é uma série de entrevistas com mulheres incríveis que fazem parte da nossa lista de serviços prestados por mulheres de todo o Brasil.

Comprar de mulheres é ajudar no seu empoderamento e tornar o mundo mais igualitário e justo.

Conte um pouco sobre você.

Camila Fontenele de Miranda, 25 anos. Formada em publicidade e propaganda pela universidade de Sorocaba e pós-graduada em Cinema, TV e Vídeo pela Belas Artes de São Paulo. Divido minha morada entre Sorocaba e as rodoviárias/aeroportos, rodinhas nos pés é meu lema de vida, seja para diversão ou trabalho. Sou idealizadora do projeto Todos Podem Ser Frida, inspirado na artista mexicana Frida Kahlo.

O que você faz?

Sou artista visual, atuo como fotógrafa e, às vezes faço algumas experimentações no audiovisual.

Como começou?

Oficialmente em 2012, quando resolvi abandonar a publicidade para me dedicar 100% a fotografia. Hoje sou freelancer, trabalho home office e viajando.

Quais as dificuldade enfrentadas na profissão?

Quando me tornei freelancer as pessoas diziam que agora eu poderia ter uma vida melhor e mais planejada, afinal não precisava mais está em uma empresa das 8h às 18h. Porém, não é bem assim, até hoje luto para ter minha agenda certinha, horário de alimentação e diversão. Outra coisa, cujo sinto dificuldades, é a questão de valores, as pessoas, muitas vezes, estão mais preocupadas com a quantidade de fotos do que com a qualidade. Tem gente que já julgou meu preço sem ao menos solicitar um orçamento.

Qual a importância do seu trabalho pra você?

Olha, sempre tive o pensamento que todo trabalho tem uma importância, não só individual, mas social. No meu caso, talvez um book não seja o essencial ao todo. Porém, me sinto mais integrada quando executo as intervenções pelo Todos Podem Ser Frida, aquela performance que ocorre em no máximo 15 minutos, fomenta discussões sobre diversidade cultural, antropologia, empatia e etc. Desde que me tornei artista visual me sinto mais humana, aprendi a observar, escutar, respeitar e pretendo utilizar esse meio para evoluir. E claro, pagar as contas. (risos).