A volta de “As Meninas Superpoderosas”
Crianças dos anos 90, segurem a emoção, elas voltaram :)))
E o inimigo agora é outro: MACHISMO.
Não tem como ser mais maravilhoso.
Lindinha, Docinho e Florzinha voltaram em novos episódios a serem exibidos pelo Cartoon Network ainda esse ano e se já era incrível lá nos anos 90 ver que o herói não era um cara branco, forte, loiro, de olhos claros e muito charmoso, agora o “girl power” do desenho vem com ainda mais força.
Nesse reboot, logo no primeiro episódio, as meninas precisam combater um vilão machistão que quer controlar a cidade de Townsville. Na prévia que foi liberada ao público, esse vilão chama Docinho de “princesa” e a manda brincar com bonecas, provocando a ira da superpoderosa mais durona das três. Inclusive a prévia foi liberada com o nome de “Don’t call me princess”. Yeah!
O desenho fazia a cabeça das meninas entre o final dos anos 90, começo dos 2000 (e eu fui uma delas!). Exibido pelo Cartoon Network e Sbt na época, trazia a história de três meninas criadas em laboratório pelo Utonium, que buscava encontrar a fórmula da menina perfeita. Ele adiciona “açúcar, tempero e tudo que há de bom”, mas acidentalmente derruba o elemento X na mistura e origina as Meninas Superpoderosas.
Florzinha, de vestido rosa, é a “cabeça” das três, sempre arquitetava as ações; Lindinha era a mais doce, meiga, e sempre equilibrava as decisões das outras duas; Docinho era a mais durona, logo partia para a briga. Assim, ficava fácil que qualquer menina encontrasse elementos para se identificar com as personagens e “entendesse” a onda de girl power que o desenho passava. Além de salvar a cidade dos inimigos, as meninas lidavam com situações do dia a dia, como discussões entre elas, o que também ajudava nesse processo de identificação por parte do público.
Eu que fui criança dos anos 90 fico muito feliz com essa notícia e continuo rezando aqui para a volta das Spice Girls, rss.
Carolina Balza
Estudante de Produção Cultural, 23.
Se desconcentra no silêncio.
Ainda acredita na humanidade, mas prefere gatos e livros.
Vai de Alcione a Björk em um minuto.
